Descobertas…

Quem precisa meso de novos sistemas?

Hoje enquanto empacotava alguns livros da minha estante para ter mais espaço esbarrei com algum material de RPG que eu tinha imprimido e salvo numa pasta dessas de papelão fino colorido. Era um material de antes do ano 2000 com recortes de idéias. Lendo aquela pilha de papel amarelado percebi o quando eu gosto de jogar RPG e como as últimas semanas e meses sem jogar e sem escrever aqui no blog têm sido chatas.

Muito do material daquela pasta era para vampiro: a máscara. Ainda em segunda edição na época. Tinha alguns desenhos que eu fiz na época, estatísticas de armas e novas vantagens. Tinha também o rascunho de uma crônica que a Tête chegou a mestrar para nós lá nos tempos de jogar na UECE aos sábados.

O que eu percebi revendo aquele tempo é que apesar de ter passado tanto tempo o sistema de vampiro não tinha ficado obsoleto em nenhum trecho. Não estou falando apenas de mecânicas, mas também de apelo. Jogar com um vampiro sobre-humano, muito mais ao estilo Blade/Entrevista com o vampiro do que ao estilo Crepúsculo continua sendo uma coisa muito divertida.

Percebo agora que eu não preciso mais de novos sistemas. Já tenho todos os que eu quero (e bom, os que eu não tenho ainda posso comprar quando quiser). É isso.

De volta do Mundo Inferior

Meio sangues.

Faz alguns dias estou pesquisando nas minhas horas vagas – desde que entrei para dar aulas na Faculdade horas vagas têm sido muito raras – sobre um novo jogo que quero mestrar: Percy Jackson e os Olimpianos.

A história deve começar a partir dos eventos vistos em “O Último Olimpiano”.  Por enquanto eu não vou usar as referências de “O Herói Perdido”. A idéia é que os jogadores sejam os novos heróis de uma nova profecia.

Outro ponto é que vou usar uma variante do sistema do Shotgun Diaries. A idéia é dar mais interpretação e menos rolagens de dados para os jogadores. Quero que eles me ajudem a contar a história – a desenvolvê-la.

Por isso mesmo estou exercitando minha imaginação pensando em novos meio-deuses. Por enquanto a lista é a seguinte:

Tetsuo – descendente de orientais, filho de Ares. Tetsuo é um praticante de kenjutsu, estudioso das artes da guerra. Ele encara a guerra não como alguma carnificina selvagem e sim como um duelo de estrategistas, com técnicas aparadas e habilidade refinada. Ele desafiará Clarice pela chefia do Chalé de Ares.

Lysander – caucasiano de Nova Jérsei, filho de Afrodite. Lys não é exatamente bonito. Ele é charmoso. Ele recebeu uma rara dádiva de sua mãe, fazendo com que todos que o vejam sintam por ele simpatia e afeição. Ele é o charme em forma de pessoa.

Maria do Carmo – hispânica, de Los Angeles, filha de Hades. Maria do Carmo é uma moça criada sob uma rígida conduta moral cristã. Ela é inflexível e ortodoxa e vê “pecado” em qualquer doutrina que não seja a da santa Igreja Católica. Criada sozinha pela mãe – quase uma freira – ela ainda não sabe que é filha do Deus do Mundo Inferior. Ela será parte da missão dos personagens.

Tommy – caucasiano, filho de Deméter. Tommy tem o dedo verde. Ele consegue controlar as plantas num nível nunca visto antes por nenhum filho de Deméter EME nenhuma época do acampamento meio-sangue. Tem uma tatuagem em sânscrito que diz “gaia me guie”.

Angel – brasileira, filha de Zeus. Capoerista, negra com traços orientais e cabelo vermelho, Angel é a soma de todas as culturas e gostos possíveis. Tem grande afinidade com raios.

A idéia é que existe um novo inimigo surgindo. Um inimigo pior que os gigantes, que os ciclopes e que os titãs juntos. Um inimigo que está em toda parte se fortalece a cada instante.

A profecia é a seguinte:

No dia em que o sol falso nascer, cinco novos heróis serão convocados.

Na caverna de Platão, a nova guerra pelo domínio dos reinos dos céus e da terra vai ser travada.

Um cairá, um trairá, outro ascenderá. O futuro está nas palavras de Pitágoras.