Essa é fácil. Esferas da Editora Akritó. Um cenário pra lá de bom, bem ilustrado, mas num formatinho de dar dó. Uma pena que o projeto não continuou.
O ser humano vem sonhando, por muitos anos, com a possibilidade de vida inteligente em outros mundos. Várias obras de ficção foram feitas teorizando sobre como seria este contato. Seres que viriam do espaço para nos visitar ou conquistar a Terra. Seres que viveriam em outras dimensões, em universos paralelos ao nosso. Estas obras baseavam-se em nossas lendas, nas descobertas da ciência e na imaginação dos autores. No ano de 2022 a humanidade teve seu primeiro contato com seres de outros mundos. Um contato violento trazendo ecos do passado para o nascer de um novo futuro. Terra, Faéria, Feral. Três mundos. Três esferas.
No ano de 2022 a Terra sofreu a invasão de dois mundos: Faéria, habitado por seres similares aos da mitologia medieval e dotados de grande magia: sidhes, anões, orcus, dragões, fadas.; Feral, habitado por homens-fera de grande força e resistência. As forças da Terra conseguiram rechaçar esses ataques e descobriu que dois portais dimensionais haviam sido abertos: um no Rio de Janeiro, o outro em Beijing. Os portais levavam a misteriosas pontes de pedra que conduziam à uma plataforma central e dela para Faéria e Feral. Após uma breve guerra sem vencedores, uma trégua foi assinada.
Na plataforma entre os mundos, foi construído o Palácio das Esferas. Uma instituição autônoma, independente dos mundos. Um centro militar, diplomático, comercial, cultural e com uma florescente comunidade civil. Agora, vinte anos depois, a Terra redescobriu a magia e Faéria e Feral tem de aprender a tecnologia humana. No equilíbrio entre preconceito e tolerância, magia e ciência, paz e guerra, está o desafio do futuro.