Desafio RPG – Dia 29

Meu desenvolvedor de jogos favorito

Poucas palavras neste post, porque estou me preparando para a rasgação de seda que vai ser amanha.

O meu desenvolvedor favorito de jogos é sem dúvida a White Wolf, que arrepiou na década de 90 com alguns dos melhores jogos que eu já vi. As idéias dos clanbooks e dos by nights me persegue até hoje.

Era isso. Estamos bem perto do fim.

Desafio RPG – Dia 28

RPG que eu achei que não ia gostar mas acabei amando

Eu devo ser um cara muito sortudo, porque até hoje só joguei RPGs que eu gostei e que me identifiquei com o tema. Por isso só consigo me lembrar de uma vez que eu joguei um RPG que eu achei que não ia gostar mas acabei amando. E este danado foi um alternativo caseiro chamado “A grande chance”.

A premissa dele é simples: você acaba de sair da cadeia, depois de cumprir pena. Você sabe de um grande golpe que vai acontecer nos próximos dias e foi chamado para participar. O lance é que você tem de mostrar que é digno de estar lá e tem de conseguir pelo menos 100 mil dólares em pouco mais de duas semanas. Se conseguir, esta dentro do golpe e poderá terminar com mais de um milhão na conta, nome limpo, e vivendo num paraíso sem extradição de volta para os EUA.

O meu personagem era um informante conhecido como “Ratt”. Eu achei que ia ser bem idiota, mas acabei adorando. A mesa interagiu bem e a premissa do jogo mostrou-se bem mais interessante. Tudo era realizado na base de testes de 2d6 + modificadores contra dificuldades fixas. Rolou que eu não consegui os 100 mil, mas foi divertido do mesmo jeito.

Perdi contato com os autores deste livro. Se você for um deles, entre em contato, por favor.

Desafio RPG – Dia 27

 A cena mais épica ever…

Três dias… só mais três dias…

Bom, cena épica? Pode ser que não seja épica, mas foi divertida e absurda. Estava jogando a minha primeira e única partida de MERP num Internacional da Vida. Jogava com um halfling ladino e a aventura estava chata para burro. Entre minhas armas estavam uma adaga, uma funda e algumas balas de chumbo. Lá pelo meio as balas de chumbo acabaram e estávamos enfrentando um urso pardo. Olhei em volta e como não tinha nenhuma pedra de bom tamanho para usar na funda peguei uma moeda de ouro e joguei. Rolei os dados e o mestre começou a percorrer as tabelas do livro. Depois de uns intermináveis 5 minutos conversando com outro cara que também jogava e checando várias páginas no livro ele anuncia que eu matei o urso.

– Mas como?? – perguntei incrédulo.

– O seu arremesso foi fantástico – comentou o outro jogador – quebrou a bacia do urso!

Épico…

Meia-passagem de ônibus para o pavilhão Manoel da Nóbrega – menos dum real.

Inscrever-se numa mesa de MERP, para uma tarde de vício – digratis

Matar um urso pardo de oitocentos quilos com uma moeda de ouro lançada por um halfling de 90cm e 30kg – NUM TEM PREÇO e é EPIC WITH BACON!

RPG: tem coisas que nem o mastercard faz para você. Não é aceito em Cormyr.

Desafio RPG – Dia 26

Melhor atuação em jogos

Bem-vindo a outro dos “posts problemáticos” do Valberto. Bom, pode ser que não seja problemático para você, mas para mim, obviamente, foi.

Quando li o título fiquei matutando um pouco. O que significa melhor atuação? Quer que eu escolha o jogador que interpretou melhor nas mesas que joguei nestes últimos mais de 20 anos? Se for isso é outra daquelas missões absolutamente inglórias que esta sequência de postagens está fazendo comigo.

Eu refleti um pouco e vou dizer que a melhor atuação em jogos foi de uma menina durante o RPGCON do ano passado. Acho que até comentei no blog sobre ela aqui. Eu tomo a liberdade de trazer de volta alguns trechos.

Uma menina que estava jogando com uma caçadora especialista em armas disparou contra uma criatura. Ela rolou os dados e eu disse para ela: ok, você passou no teste. Descreva a cena como quiser. Eis como ela descreveu a personagem dela descendo da van de forma estilosa, correndo e disparando o seu rifle winchester 44: “Eu me aproximo correndo antes que ele faça alguma coisa com o refém e disparo várias vezes. Algumas balas resvalam na grama, outras passam perto da cabeça dele, mas apenas uma acerta no ombro, poucos centímetros do coração. A fera grita de dor e susto e corre em direção aos fundos da propriedade. De repente ele salta sobre a cerca e perdemos o seu rastro”…

Eu juro que nunca vi isso acontecer. Ela deixou o mostro fugir de propósito, agiu como se fosse mesmo um trecho da série. Cara, foi muito bacana.

Desafio RPG – Dia 25

Um RPG que eu planejo jogar

Um desabafo aqui. Ou melhor, dois. O primeiro, porra, que diabo de lista comprida do caramba sô! Quando peguei o troço lá com o Cobbi achei que ia ser “mó de boa” e eu teria pelo menos 30 postagens aqui no Lote. Achei também que seria um desafio bacana me disciplinar para achar tempo na minha corrida agenda diária – mesmo aos sábados e domingos – para escrever alguma coisa. Qualquer coisa. Nem que sejam algumas malditas frases, quando eu queria mesmo era escrever daqueles meus textos enormes e cheios de referências.

O segundo desabafo tem a ver com este post em especial Eu não tenho um RPG que pretendo jogar em breve. Ou melhor, eu tenho. A minha própria versão do SRD-d20 modificada até não parecer mais com o SRD. Só com humanos, uma trama mais madura e complicada, cheia de famílias, clãs e intrigas políticas. O que eu não tenho é tempo para jogar esta porra deste sistema/cenário.

Minha agenda vem me sufocando. Sábados e domingos tomados de forma que nem consigo ir aos eventos de RPG aqui da minha cidade. Não me arrependo das escolhas que fiz, nem profissional, nem pessoalmente, mas as vezes algumas obrigações soam mais pesadas do que eles realmente parecem ser.

Só faltam 5 dias. 5 dias e poderei voltar ao normal. Ou não. Só deus sabe.

Desafio RPG – Dia 24

Meu clássico favorito

Falar de clássicos é moleza, afinal eu sou um dinossauro. 90% de tudo o que eu chamo de RPG é do século passado. Alguns eu posso dizer, com orgulho, são ainda mais velhos, do milênio passado.

Clássico não é apenas uma coisa velha. Clássico é um jogo que ganhou dimensões maiores do que ele mesmo e acabou se tornando uma referência em seu estilo. Estes jogos foram os desbravadores, o que colocaram as estradas no mapa para que você, hoje, possa reclamar dos buracos que elas têm.

E se pensar assim não tem clássico mais clássico que o D&D 1ª edição. Eu ainda guardo, com muito carinho, aqui em casa, uma cópia do manual de regras. É um RPG enxuto e divertido. Limitado, claro, mas muito bacana.

Desafio RPG – Dia 23

RPG com o melhor gráfico ou estilo artístico

Uma das primeiras lições que eu aprendi com RPGs é que não se pode julgar um livro pela capa. Muitos dos melhores RPGs que já pus os olhos em cima tinham um acabamento gráfico de doer, com ilustrações feias e diagramação “word for windows”.

Mas aqui o lance é escolher o livro pela sua lindeza. Ele tem de lindo, bonito e joiado. E neste caso as escolhas realmente ficam escassas. A maior parte dos meus livros são livros nacionais – e destes poquíssimos são coloridos. Me desculpe se você não concorda, maspara ganhar nesta categoria o livro tem de ser no mínimo colorido. A capa é outro fator importante, que agrega valor à arte do livro. A capa também tem o fator “me pega e me lê” que tanto me agrada em certos livros.

Então, no quesito melhor arte temos um empate. Sei que isso não é bonito de se ver, mas se eu escolhesse qualquer outra coisa estaria sendo desleal com vocês que estão lendo isso e especialmente comigo, que estou escrevendo isso.

Os vencedores são Mouseguard e Aeon Trinity, por suas estonteantes artes internas e por ensejarem, com aquelas lindas ilustrações, algumas das mais fantásticas aventuras da minha vida.

Desafio RPG – Dia 22

Um jogo que me desapontou

Posso dizer que sou uma pessoa sortuda porque poucos livros de RPG realmente me decepcionaram em todos esses anos. Na verdade tive mais surpresas boas do que qualquer outra coisa e sempre podemos adaptar alguma coisa seja lá de que lodaçal caiamos de pára-quedas.

Exceto talvez por três volumes distintos, dos quais nada se aproveita. D&D 4.0, Seres do Inferno e Angus são jogos que conseguiram ser tão ruins a ponto de que eu não fui capaz de absorver nada de bom de nenhum deles.

D&D é um exemplo clássico de um jogo que evoluiu para algo que não serve para mim. Ele malevoluiu para um pastiche de jogo de luta com detalhes de RPG, mas com o agravante de ser caro, não ter animações e nem trilha sonora. É mais divertido jogar tíbia.

Seres do Inferno e Angus estão no mesmo patamar da “piada” incompreendida. Pensando bem sobre os dois a única coisa que posso intuir é que eles são piadas de extremo mau gosto.

Era isso.

Box de Shotgun Diaries

Abrindo uma rápida pausa na maratona Desafio RPG venho aqui parabenizar o pessoal do Vortex, especialmente o maior sortudo que eu conheço que eu conheço, o Rafael Thomaz.

Partindo da idéia do “faça você mesmo”, o Rafael fez um box do fantástico jogo e postou no endereço que segue abaixo. Vá lá no site do Vortex e se você gostou, comente por lá. É o tipo de coisa que me faz ter orgulho de jogar RPG.

http://vortexrpg.blogspot.com/2011/05/box-de-shotgun-diaries.html#links

Desafio RPG – Dia 21

RPG com a melhor história

Devo dizer que é um dos maiores motivos que me faz conhecer novos RPG s e sistemas é a história por trás do setting de regras. Não foram raras as vezes que adquiri um livro de RPG e tive mais diversão lendo sua história do que realmente jogando com ele. Foi o caso de RPGs sem público, como Cyberpunk 2020, Millenia e Era do Caos: cenários com histórias e propostas envolventes, mas que nunca ou quase nunca viram a cor dos dados rolando uma aventura.

Mas para falar a verdade, a história que eu escolhi é de um desses underdogs mal compreendidos. A diferença é que eu explorei mesmo esse cenário com um fiel grupo de amigos lá em mil novecentos e antigamente.

O cenário de que estou falando? A história que me prendeu? Sente-se.

Aeon Trinity. A ideia por trás de um mundo onde Brasil e China era superpotências parecia absurda na época, mas hoje, quem pode dizer? Estamos neste caminho. A idéia dos psions – quase semi-deuses – protetores da humanidade numa organização muito semelhante à Legião Estrangeira me tocou de sobremaneira.

Experimente, se puder, para conhecer as bionaves, a Norça, ou tentar desvendar o que rolou com o Teleporters…

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